segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

carta em branco

Nesse dia em que eu o havia matado em mim nos sonhos, algo me acorda de mim, assim, logo de manhã e desprevinida, um bom dia! descuidado para dizer que: encontros somente mediados por recursos tecnológicos.
Feliz ano novo!, eu disse, mesmo sabendo que os anos nos mostram felizes e tristes, como tem que ser, com a vida damos, e desejar nos cabe.
Férias e noites de bom sono ajudam a digerir, devo sempre aconselhar-me.
Terão a delicadeza de me receber, afirmo e indago.
Mesmo ano novo, pulsa meu lado ingênuo e escancaro o que não sei da forma, não sei dar forma, não sei se forma tem.
Não é de mim formatar fins, nem começos, nem burocratizar o por vir, mas não quero prolongar o que não tem vida, o que já morreu, não quero chegar atrasada ao encontro, não quero levar adiante o que já causou dor de outrora.
No que me apresenta em branco, no branco em que eu pulei ondas, tomei chuva e me inundei em mar, resta o frescor e o balanço salgado, e tudo que eu pude deixar mar a fora, e transformar maradentro.

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