-Mãe, engoli o mar.
Pelos olhos, também entrou por aí, por aqui, onde respiram narinas, sal nos ouvidos, sons, a boca secou, zunindo o sol que bambeia pernas magrelas e escuras, xique-xique de areia, nem flanela, nem água doce, o mar entrou voluptuosamente, afoito e violento engolindo menino engolindo mar.
Mal sabe o menino que aos poucos está engolindo a vida.
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