Por medo, muitas vezes me protejo,
as vezes, de viver algo que podia mesmo dar muito errado. Opto por não viver.
Muitas vezes...
acabo ficando sem saber no que daria - se desse alguma coisa.
É nessas horas que eu me sinto covarde diante do mundo.
mas só as vezes.
Nas outras, eu vivi.
Mas dessa vez, tive medo. Me recolhi, entrei na cena como se não estivesse, fazendo pouco caso de mim e dos outros que nos assistiam. Consegui até fingir um relaxamento desleixado, mas por dentro eu sabia que o coração estava na boca, vermelho, pulsante.
Optei por não mostrá-lo e não sei, de fato não sei, o que seria, se fosse alguma coisa.
minha mãe sempre disse que medo, na maior parte das vezes, só atrapalha... mas Bel, eu também vivo me sentindo assim, eu não me dou pra vida e esqueço que enquanto eu me escondo, os dias passam, os anos passam, e as chances se perdem.
ResponderExcluiro seu as vezes, pra mim é muito.
mas apesar de tudo, é bom saber que não sou a única, é bom me identificar com quem eu gosto e admiro!
que bom que você está compartilhando seu cotidiano, o cotidiano dos outros encorajam o cotidiano da gente!
beijo bebela!
Dizem que o medo é o nosso melhor conselheiro. Mas também imagino quantas coisas poderia fazer sem seus conselhos...
ResponderExcluirGostei do blog!
Beijocas
Meu coração não é de pirulito
ResponderExcluirSe fosse de apito
Que apitasse antes de cada estação
Pra eu saber se desço ou não
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ML